terça-feira, novembro 23, 2010

A pílula azul é a solução ?


Há exatamente doze anos, a famosa pílula azul era lançada no mercado farmacêutico americano, trazendo esperança para homens de todas as idades que sofrem com uma série de disfunções sexuais.
Antes deste tipo de medicação, os homens viam a falta de ereção como o fim da vida sexual e, em sua maioria, sofriam em silêncio.
Mais do que melhorar a saúde sexual masculina, esses comprimidos trouxeram liberdade para o homem, que agora consegue discutir sobre a impotência com o médico ou a parceira com mais facilidade.
Porém, os medicamentos para impotência estão longe de serem uma pílula milagrosa. Quem toma remédios à base de nitritos ou nitratos, geralmente indicados para problemas cardíacos, ou tem disfunções eréteis de fundo hormonal não se beneficiam com este tipo de medicação.
Quando o homem tem excesso de peso (em especial na região abdominal) ou sofre de diabetes, os resultados também podem ser limitados.
Isso porque a gordura costuma inflamar as artérias, dificultando a circulação sangüínea, e também altera o equilíbrio dos hormônios sexuais.
Outro problema que preocupa os especialistas é o abuso destes remédios pelos jovens, principalmente os adolescentes e os homens na faixa dos 20 anos.
Muitos começam a tomar o remédio para ‘dar um gás’ na relação sexual ou para se sentirem mais seguros com uma nova parceira.
O problema é que, além de sofrerem com efeitos colaterais, os jovens, justamente por serem mais inseguros, costumam criar uma dependência psicológica na medicação e depois passam a não conseguir mais transar sem tomar um comprimido.
O especialista acredita que a euforia em torno deste tipo de medicação já diminuiu bastante, mas está longe de acabar.
Ela definitivamente mudou o comportamento masculino, principalmente dos homens mais velhos, mas só deve ser tomada com orientação médica.
Para homens saudáveis, manter o peso, praticar exercícios, ter uma alimentação saudável e manter um diálogo sobre sexo com a parceira são o suficiente para ter uma vida sexual saudável.


ELABORADO POR:
Priscila Soares Lima