Antes deste tipo de medicação, os homens viam a falta de ereção como o fim da vida sexual e, em sua maioria, sofriam em silêncio.
Mais do que melhorar a saúde sexual masculina, esses comprimidos trouxeram liberdade para o homem, que agora consegue discutir sobre a impotência com o médico ou a parceira com mais facilidade.
Porém, os medicamentos para impotência estão longe de serem uma pílula milagrosa. Quem toma remédios à base de nitritos ou nitratos, geralmente indicados para problemas cardíacos, ou tem disfunções eréteis de fundo hormonal não se beneficiam com este tipo de medicação.
Quando o homem tem excesso de peso (em especial na região abdominal) ou sofre de diabetes, os resultados também podem ser limitados.
Isso porque a gordura costuma inflamar as artérias, dificultando a circulação sangüínea, e também altera o equilíbrio dos hormônios sexuais.
Outro problema que preocupa os especialistas é o abuso destes remédios pelos jovens, principalmente os adolescentes e os homens na faixa dos 20 anos.
Muitos começam a tomar o remédio para ‘dar um gás’ na relação sexual ou para se sentirem mais seguros com uma nova parceira.
O problema é que, além de sofrerem com efeitos colaterais, os jovens, justamente por serem mais inseguros, costumam criar uma dependência psicológica na medicação e depois passam a não conseguir mais transar sem tomar um comprimido.
O especialista acredita que a euforia em torno deste tipo de medicação já diminuiu bastante, mas está longe de acabar.
Ela definitivamente mudou o comportamento masculino, principalmente dos homens mais velhos, mas só deve ser tomada com orientação médica.
Para homens saudáveis, manter o peso, praticar exercícios, ter uma alimentação saudável e manter um diálogo sobre sexo com a parceira são o suficiente para ter uma vida sexual saudável.
Elaborado por Victor.