"O amor é longânime e benigno. O amor não é ciumento, não se gaba, não se enfuna, não se comporta indecentemente, não procura os seus próprios interesses, não fica encolerizado. Não leva em conta o dano. Não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade. Suporta todas as coisas, acredita todas as coisas, espera todas as coisas, persevera em todas as coisas. O amor nunca falha." 1 Coríntios 13:4-8
O amor é um sentimento que não precisa da licença de ninguém. Na Psicologia, o amor é definido como sendo, não simplesmente o gostar em maior quantidade, mas sim um estado psicológico qualitativamente diferente. Isto porque, "ao contrário do gostar, o amor inclui elementos de paixão, proximidade, fascinação, exclusividade, desejo sexual e uma preocupação intensa."
Na tentativa de explicar o que é ou em que se baseia o amor, descobri um estudo que revelou que os sentimentos amorosos podem levar à inibição da atividade de várias áreas do cérebro ligadas à capacidade e ao pensamento crítico, suprimindo a atividade neurológica relacionada com a avaliação social crítica dos outros, e também as emoções negativas. Este fato acaba, curiosamente, por fazer jus ao ditado popular que afirma que "o amor é cego." De fato, este estado leva a uma alteração da nossa capacidade cognitiva: tendemos a idealizar o parceiro, exagerando nas suas qualidades e rejeitando todo o tipo de indícios menos positivos que dele possam surgir. Ainda no mesmo estudo, outro aspecto que terá impressionado os investigadores foi o fato de, ao analisarem a atividade cerebral de 20 jovens mães ao verem as fotos dos seus filhos, de crianças que conheciam e de amigos adultos, terem verificado que, tal como nos padrões de atividade cerebral registados num estudo relativo aos efeitos do amor romântico, ocorre uma redução dos níveis de atividade nos sistemas necessários para fazer julgamentos negativos.
Apesar de todos estes dados, imprescindíveis para o conhecimento do amor, qualquer definição que nos seja apresentada nunca nos satisfaz completamente. Sentimos que existe sempre mais alguma coisa e é esse mesmo mistério que torna a definição do amor subjetiva e, por isso, controversa e não consensual. Até porque, se tal fosse possível, tudo que envolve esse elemento fundamental da vida de um indivíduo poderia desaparecer, perdendo assim parte de todo o seu significado…
PALAVRA-CHAVE: LOVE
ELABORADO POR: MILLA GUIMARÃES / JUSSARA MATIAS /ICARO TORRES / ROGER